sábado, 1 de agosto de 2015

POESIAS DA VOVÓ





Na casa da vovó
Tem pão amassando com carinho
Tem bolo de chocolate de fartura
O domingo é aquela gostosura
Falta espaço para correr no caminho...
Tem a vovó picando alho
Cheirinho de carne assada
Tem a criançada animada
Saboreando o queijo coalho...
Tem doce caramelado
Goiabada e queijo quente
Tem alegria e gente contente
E aquele papo animado...
Tem amor salpicado de rosa
Carinho num abraço engomado
Chamego no colo bordado
E não falta aquela prosa...
Tem fumaça do fogo saindo
Lenha queimando no fogão
Agua fresquinha lá do ribeirão
A criançada feliz sorrindo...
Na casa da vovó é assim
Criança brinca o dia inteiro
Visita porquinha no chiqueiro
Pega borboleta no jardim...










Avó de antigamente
Sentava à tardinha
Numa cadeira de balanço
Vovó de hoje é bem moderninha
Passa o tempo teclando...
Cabelo branco não fica mais
Tem luzes de cores douradas
Vó hoje gosta de baladas
E tudo que se satisfaz...





NA CASA DA VOVÓ II


Todos acordam cedinho
Querem esticar o dia
Sobra espaço para estripulia
Recebendo aquele carinho...
O bolo da vovó é o melhor
Não tem quem coma um pedaço só
Todos querem repetir
Vovó sempre a servir...
E o pão fresquinho
Feito com tanto carinho
Café com leite quentinho
Bolo e biscoitinho...
A meninada corre de bicicleta
A vovó coitada nem aguenta
Saem todos em disparada
E haja energia armazenada...

FUI LÁ AO PASSADO


E numa tarde risonha
Na rua passava o palhaço
Respeitável publico: hoje tem espetáculo!
E repetia: tem sim senhor!
E voltam lindas lembranças
Daquela serelepe criança
Como todos me chamavam
E brincavam com minhas tranças...
Vestiam-me bem comportada
Lacinho de fita nos cabelos
Meinhas branca e sapato vermelho
Eu nem me reconhecia
Quando olhava no espelho...
Gostava mesmo era de shortinho
Camiseta larga bem à vontade
Assim meio rebelde- mas feliz
Do jeito que sempre quis...
Meio moleque meio sapeca
Gostava mesmo era ir ao circo
Ficar bem pertinho do palhaço
Ri gargalhar e ser feliz...
Sempre fui a mais palhaça
Entre a turminha comportada
Eu fugia do ritmo e corria na praça
Gostava mesmo era da molecada...
FUI LÁ AO PASSADO
E numa tarde risonha
Na rua passava o palhaço
Respeitável publico: hoje tem espetáculo!
E repetia: tem sim senhor!
E voltam lindas lembranças
Daquela serelepe criança
Como todos me chamavam
E brincavam com minhas tranças...
Vestiam-me bem comportada
Lacinho de fita nos cabelos
Meinhas branca e sapato vermelho
Eu nem me reconhecia
Quando olhava no espelho...
Gostava mesmo era de shortinho
Camiseta larga bem à vontade
Assim meio rebelde- mas feliz
Do jeito que sempre quis...
Meio moleque meio sapeca
Gostava mesmo era ir ao circo
Ficar bem pertinho do palhaço
Ri gargalhar e ser feliz...
Sempre fui a mais palhaça
Entre a turminha comportada
Eu fugia do ritmo e corria na praça
Gostava mesmo era da molecada...

BOA NOITE!

Criança não mente
Assim como tanta gente
Criança quando ama
Ela é feliz e sabe sorrir
Criança é inteligente...



Diretora internacional da divisão de literatura infanto - juvenil
Autoria- Irá Rodrigues


O SABIÁ

O sabiá acorda sai antes que o sol desperte, queria brincar e logo encontra o urso que enche potes de mel e não tinha tempo para ouvir o passarinho.
E triste Marquito voa, na palmeira encontra o galo que se dizia muito atarefado precisava despertar o dia.
E voa outra vez o pobre sabiá ele queria brincar, mas todos estavam executando suas tarefas não tinham tempo para brincar.
Desanimado o sabiá volta apara sua árvore ali se sentia protegido, mas triste por não ter amigos com quem brincar.
Surpresa!- gritam vozes surgindo de todos os lados, eram coelhos tirando presentes da cartola...
Bem ti vi com raminhos no bico e gritando alegremente: Bem ti vi, bem ti vi...
E outros tantos animais aplaudiam: Viva! Viva
É aniversario do amigo e queremos festejar...
Emocionado o sabiá começou a chorar, era de muita felicidade- ele tinha amigos, agora entendia por que todos fingiram não ter tempo para brincar.
Era o seu aniversário os amigos fizeram uma surpresa...
Viva! Viva! É feliz só quem tem amigos!
Diretora internacional da divisão de literatura infanto - juvenil
Autoria- Irá Rodrigues
http://gostinhodepoesia2015.blogspot.com.br/

VEJAM SÓ...

Vejam só...
Que história boba eu tenho pra contar
Quem é que vai querer me acreditar,
Eu sou palhaço sem querer
Vejam só...
Que coisa incrível o meu coração,
Todo pintado e nesta solidão
Espera a hora de sonhar
Ah...o mundo sempre foi um circo sem igual
Onde todos representam bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço é natural.
Ah...no palco da ilusão, pintei meu coração
Entreguei amor e sonho sem saber
Que o palhaço pinta o rosto pra viver
Vejam só...
E há quem diga que o palhaço é,
No grande circo apenas um ladrão
Do coração de uma mulher.

Autor desconhecido

 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O REINO DOS BRIGADEIROS




Construí uma casinha
Toda feita de maldades
Ali deixei bem trancado
Delicias de chocolates...
Era uma loucura boa
Tudo feito se espalhavam
Depois começavam a juntar
Era só no granulado passar...
E naquela bagunça toda
Até a mesa se mexeu
Os gostosos brigadeiros
Na forminha se meteu...
E logo a porta se abriu
O cheiro se espalhou
A garotada apareceu
Valha-me Deus o que aconteceu!
Num piscar de olhos
Nem se quer esfriou
E de dois em dois
A molecada devorou...
E eu não sou boba nem nada
Na folia logo cai
Fui arteira virei criança
Coisa boa essa comilança.
..
                                                   











Foto de Espaço Criança.







terça-feira, 21 de julho de 2015

O GATO...




Foi ordenado
A ir para a prisão
O rato ficou assustado
Sem saber da acusação...
Correu afobado
Foi falar com o delegado
Queria uma explicação
Se o gato era ladrão...
O gato muito assustado
Ficou todo atrapalhado
A perna tremia
Nem andar conseguia...
O rato explicou a policia
Que deveria ser engano
O gato nada fazia
Era seu amigo bichano...
O delegado com a cara feia
Ele vai para a cadeia
E não quero explicação
Se ele é culpado ou não...

O rato começou a chorar
Nas costas do gato foi se sentar
Daqui eu não saio não
Vou com ele para a prisão...


sábado, 18 de julho de 2015

COITADA DA LAGARTIXA


Foi expulsa da cidade
Cuspiu fogo pela venta
Mas ninguém mais aguenta
Toda a sua maldade...

Parece um monstro assombrado
Fala mal de muita gente
Gente eu digo seus parentes
Melhor ficar longe e ter cuidado...
Com suas patas grudentas
Diz que calça sapato
Só se for espinho de cacto
Espetando essa nojenta...
Coitada da lagartixa
Se ela sai é logo insultada
Por isso fica o dia entocada
A noite deita olha a lua e se espicha...
O dia acorda ela sai disfarçada
Com estrelas ainda no céu
Foi à rua comprar um chapéu
E voltou muito engraçada.
Diretora internacional da divisão de literatura infanto - juvenil
Autoria- Irá Rodrigues
http://gostinhodepoesia2015.blogspot.com.br/

BARATA VAIDOSA


Escreveu um poema
Foi declamar no cinema...
Na saída encontrou o besouro
Que colocou a cartola
Foram juntos abraçados
Como velhos namorados...
A noite estava cansado
Na cama da barata deitou
E foi aquela agonia
Quanto mais ele roncava
A barata se mexia...
A barata que não é boba
Empurrou jogou no chão
O besouro coitadinho
Ficou de cueca na mão...
Diretora internacional da divisão de literatura infanto - juvenil
Autoria- Irá Rodrigues
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ANUNCIO...


Vendo ou faço troca
Uma casinha amarela
Bem no meio da floresta
Afastada da cidade
Onde reina a felicidade...
O som que chega por lá
É do riachinho correndo
Passarinhos a cantar
Vaquinhas no pasto comendo...
A casinha é banhada
Com luzes da alvorada
Raios de sol fraquinho
Se espreitando sorrindo...
Na varanda tem rede armada
Uma viola no canto encostada
A noite tem cantoria
E aquela alegria...
Tem fruta no pomar
Gorjeios de sabiá
Tem galinha cantando
Tem os pintinhos ciscando...
Quando o dia acorda
Vem à brisa fogosa
Balança o tempo
Enrola o vento.
E assim é a minha casinha
Quem quiser é só falar
A troca é bem baratinha
Quem consegue pagar...
Diretora internacional da divisão de literatura infanto - juvenil
Autoria- Irá Rodrigues
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OLHEM...


Uma cadela mimada
Inventa de ser amiga
De uma gata metida
E uma rata atrevida...
E na rua vão passear
Encontram uma folia
Chegava o circo
Trazendo alegria...
Palhaços coloridos
Gritavam se exibindo
A cadela acompanhava
Junto da bicharada...
Nas costas levava a gata
Que cuidou de colocar
A rata metida
Para não atrapalhar...
E assim vamos provar
Que gato cachorro e rato
Podem também se amar
Duvida é só tentar....

DONA ARANHA


Estava toda metida
Se arrumando para sair
Sentiu dor nos pés
Mas não quis desistir...
Era um calçar de sapato
Um folgado
Outro apertado...
Calçava um de salto
O outro esquecia
E saia mancando
Na maior agonia...
A aranha reclamava
Queria ganhar o concurso
Mas como iria andar
Mancava e doía para danar...
No fim arrancou todos
Sem sapatos resolveu ficar
Calçou meias colocou tamanco
Só queria mesmo ganhar...
Dona aranha é mesmo engraçada
Quem votaria nela assim
Toda descabelada
Sem sapatos de cetim...

Diretora internacional da divisão de literatura infanto - juvenil
Autoria- Irá Rodrigues

segunda-feira, 13 de julho de 2015

MARIQUINHA E SEU CARNEIRINHO...

Mariquinha e seu carneirinho
Juntos vão para a escola
De saia rodada
Mochila nas costas
Sandália amarrada...
Pula daqui
Pula dali
Da escola chega cansada
Cai na cama largada...
Mas logo se refaz
E lá vem Mariquinha
Outra vez nas suas peraltices
Sobe na mesa da cozinha...
Belisca o bolo e come pão
Que acaba de sair do forno
Ainda quentinho
E queima o dedinho...
Mariquinha sai gritando
E logo está fazendo outra das suas
Agora Mariquinha vai ao curral
Ali seu pai cuida do animal...
E Mariquinha peralta como é
Tem que arranjar algo para fazer
Brincar com os carneirinhos
Todos de pelos branquinhos...
Pareciam criancinhas
Pulavam saltitavam
Mariquinha no meio só gargalhava
Corria, corria e eles a imitava...
Diretora internacional da divisão de literatura infanto - juvenil
Autoria- Irá Rodrigues
http://gostinhodepoesia2015.blogspot.com.br/

FRASES COM CARDS,,,




 
                               O pirilampo
                                Lavou-se
                                 Em folhas serenadas
                                 Enquanto o beija flor
                                 Perfumava a flor
                                 Diz que esqueceu a hora
                                 Fez seu bailado
                                 E foi embora...






 
                          O gato sonolento
                          Acordou se espreguiçou
                          Lavou a cara
                         Com sua língua afiada
                          E nos lençóis se enfiou...


 


 

                        Mal o sol se levanta
                        O galo acha-se no direito
                        De acordar o mundo inteiro
                        Com sua voz desafinada
                         Até a lua sai em disparada...














                        A galinha Zezé
                        Puxou o fio
                        Começou a cacareja
                        Estava a telefonar
                        Para o galo vir almoçar...